ABC | Volume 110, Nº5, Maio 2018

Artigo Original Chen et al Anatomia da veia pulmonar e criocinética Arq Bras Cardiol. 2018; 110(5):440-448 Figura 1 – Categoria de formas de óstio da VP e padrões de drenagem da VP. A) Óstios da VP representados semi-automaticamente usando o software CartoMerge. Quatro formas de óstio da VP; B) Tipo I (redonda); C) Tipo II (oval); D) Tipo III (triangular); e E) Tipo IV (estreito). Cinco padrões de drenagem da VP; F) Quatro VPs drenam para AE em um padrão típico; G) As VPs inferiores e superiores esquerdas drenam no AE ambas em um padrão de tronco comum; H) As VPs superiores e inferiores esquerdas drenam no AE ambas em um padrão de antro comum; I) A VP inferior direita drena no AE em um padrão de ramo ostial; J) As Pvs direita superior e inferior drenam no AE com veia supranumerária (veia do meio). a partir de imagens de TCMD, o tamanho de CB e CE foi selecionado considerando: se os diâmetros longos de três ou quatro VPs fossem <22 mm, foram selecionados CB de 23 mm e um CE de 15 mm; se fosse ≥ 22 mm, um CB de 28 mm e um CE de 20 mm foram preferidos; caso contrário, a escolha seria feita temporariamente pelo operador. Assim que se obteve o bom contato de balão com o óstio da VP indicado pela retenção de contraste na VP, o ciclo de congelamento foi iniciado com duas a três aplicações por veia. Geralmente cada congelamento durou 240s, e a temperatura de congelamento ideal foi entre -45°C e -55°C. Se existisse uma VP comum, o congelamento foi analisado separadamente na VP superior ou inferior com base na localização da extremidade distal do balão durante o congelamento. As VPs supranumerárias não foram tomadas como VP branco, pois geralmente têm dimensões muito pequenas. O NF foi constantemente estimulado (10 mA, 2 ms, 50 /min) com cateter de estimulação NF na VCS quando se congelavam as VPs direitas. Após cada congelamento, a condução da VP foi reavaliada ajustando a posição da CE dentro da VP. Em todos os pacientes, o IVP de todas as VPs branco com uso primário de CB foi o desfecho do processo. Se o IVP não fosse alcançado para uma veia particular após um mínimo de dois congelamentos, seria realizada uma maior crioablação ou então uma ablação convencional de RF, dependendo da oclusão inicial guiada pelo contraste e da temperatura mínima alcançada. Criocinética Foram introduzidos três parâmetros de criocinética: 5 tempo de congelamento de balão de 0 a -30°C (TCB), temperatura nadir do balão (TNB) e tempo de aquecimento do balão de -30 a + 15°C (TAB). Foram analisados ciclos de congelamento com um TNB inferior a -30°C. Análise estatística Depois de ter sido testada a distribuição de normalidade e a equidade de variâncias usando o teste de One-Sample Kolmogorov-Smirnov e teste de Levene, as variáveis contínuas foram apresentadas como média ± desvio padrão (SD) ou mediana (intervalo interquartil), e foram comparadas utilizando o teste t de Student não pareado ou as variáveis não paramétricas do teste de Mann-Whitney U conforme apropriado. As variáveis categóricas foram expressas como número (porcentagem) e foramcomparadas por meio da análise χ 2 ou teste exato de Fisher. A medição da reprodutibilidade dos diâmetros dos óstios da VP foi avaliada pelo coeficiente de correlação intra-classe (CIC). A correlação de Pearson ou Spearman foi utilizada para avaliar a associação entre duas variáveis com base nas suas distribuições. A regressão logística foi realizada para investigar os valores preditivos de parâmetros anatômicos da VP para o efeito criocinético. Variáveis com valor de p < 0,10 na análise univariada foram incluídas na análise multivariada, que foi realizada usando uma abordagem de 442

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