ABC | Volume 110, Nº4, Abril 2018

Artigo Original Muñoz et al Ablação da fibrilação atrial na doença valvar Arq Bras Cardiol. 2018; 110(4):312-320 Figura 5 – Coloração tricromo de Masson. Fibras de colágeno estão coradas de azul. A) recorrência de FA 6 dias após ablação. Fibrose atrial abundante (seta) de predominância perivascular. B) Preservação do ritmo sinusal durante o seguimento. Fibrose atrial leve (seta). Figura 4 – Teste de log-rank para comparação das curvas de Kaplan-Meier de acordo com: cirurgia da válvula mitral (p = 0,006), idade > 69 anos (p = 0,027) e volume do átrio esquerdo > 64 ml/m 2 (p = 0,030). 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 10 20 30 40 50 0 10 20 30 40 50 0 10 Taxa de sobrevida livre de FA Taxa de sobrevida livre de FA Taxa de sobrevida livre de FA Seguimento (meses) Seguimento (meses) Volume do AE (ml/m 2 ) Cirurgia na válvula mitral ≤ 64 > 64 Sim Não 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 20 30 40 50 0 10 20 30 40 50 Taxa de sobrevida livre de FA Seguimento (meses) Seguimento (meses) Cirurgia na válvula mitral Age Sim Não ≤ 60 anos > 60 anos A abordagem endocardíaca (usada na crioablação) mostrou taxas de sucesso mais altas em comparação à abordagem mais superficial no epicárdio (HIFU-Epicor). Entretanto, de acordo com outros autores, essa diferença pode não ser unicamente devido à menor eficácia do sistema de ablação empregado, e eles especulam que a doença cardíaca de base possa também influenciar o desfecho, já que se sabe que a cirurgia isolada da válvula mitral (sem ablação da FA) tem um efeito benéfico significativo sobre a conversão espontânea para o RS. 5,21 318

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