ABC | Volume 110, Nº3, Março 2018

Artigo de Revisão Ker et al Implicações práticas da pesquisa de viabilidade miocárdica Arq Bras Cardiol. 2018; 110(3):278-288 Figura 5 – Padrões da transmuralidade do infarto na presença e na ausência de viabilidade revelados pela resonância magnética cardíaca (RMC). TRANSMURALIDADE DO INFARTO AVALIADA PELA RMC Sem infarto Viabilidade preservada 1 – 25% Viabilidade preservada 26 – 50% Viabilidade preservada 51 – 75% Ausência de preservada > 75% Ausência de preservada Sem infarto 1 – 25% 26 – 50% 51 – 75% > 75% Músculo normal Infarto do miocardio Em rela ão à RM e t cnicas de medicina nuclear, a compara ão da RM com contraste, ecocardiograma com dobutamina e Tálio 201 repouso-redistribui ão, obteve concordância de 83% e 75%, respectivamente. 60 Klein et al., 51 comparando RMcomcontraste e o FDG- 18 F PET, demonstraram boa concordância entre as duas t cnicas, de modo que, nos pacientes com DAC e FEVE muito reduzida, a t cnica de RM pode identificar áreas de fibrose com resultados muito próximos aos obtidos por PET, a partir da compara ão de fluxo e metabolismo de glicose. A RM oferece, ainda, outros parâmetros de viabilidade tecidual, como espessura da parede, reserva contrátil e realce tardio. 59-62 Comparativamente com a TC, a RM apresenta ainda, maior resolu ão de contraste para tecidos moles, sem a necessidade de exposi ão à radia ão. Os pacientes que não podem ser abordados por RM por conta de marca-passos, cardioversores implantáveis ou válvulas cardíacas mecânicas podem encontrar na TC uma op ão. Nesses casos, o PET tamb m uma boa alternativa. 41 A Tabela 1 resume o comparativo sobre os m todos de avalia ão de viabilidade miocárdica. 284

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