ABC | Volume 110, Nº2, Fevereiro 2018

Artigo Original Rabelo et al Presença e Extensão da Fibrose Miocárdica na Forma Indeterminada da Doença de Chagas Arq Bras Cardiol. 2018; 110(2):124-131 Figura 2 – Fibrose miocárdica nas diferentes formas clínicas da doença de Chagas. VE: ventrículo esquerdo. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Percentual de fibrose (%) p = 0,001 p = 0,18 Forma indeterminada Forma cardíaca sem disfunção do VE Forma cardíaca com disfunção do VE Forma indeterminada Forma cardíaca sem disfunção do VE Forma cardíaca com disfunção do VE Ressonância magnética cardíaca – área de fibrose (%) 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 * * Figura 3 – Análise de regressão linear: influência da fibrose na fração de ejeção do ventrículo esquerdo. VE: ventrículo esquerdo. 60,0 50,0 60,0 80,0 100,0 40,0 40,0 30,0 20,0 20,0 10,0 0,0 0,0 Ressonância magnética cardíaca – área de fibrose (%) Ressonância magnética cardíaca – fração de ejeção VE (%) n = 57 r = –0,565 p < 0,001 Todos os 17 indivíduos na forma indeterminada foram classificados como de baixo risco pelo escore de Rassi. Enquanto dos 16 indivíduos na forma cardíaca sem disfunção, 12 (75%) foram considerados como de baixo risco e 4 como de risco intermediário; p = 0,04. Discussão O presente trabalho evidenciou fibrose miocárdica em pacientes na forma indeterminada da doença de Chagas, em frequência e extensão semelhantes ao grupo classificado como forma cardíaca sem disfunção ventricular. Adicionalmente, 128

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=