ABC | Volume 110, Nº1, Janeiro 2018

Artigo de Revisão Oliveira et al Associação de cardiopatias congênitas e alterações oftalmológicas Arq Bras Cardiol. 2018; 110(1):84-90 permitindo ampliar a dimensão do problema e impor que se façam estudos mais completos. A busca foi bastante ampla e sem limitação de idiomas, e esta sensibilidade é o ponto forte do estudo, e uma limitação intrínseca da revisão sistemática é a qualidade dos estudos incluídos. Conclusão Este estudo demonstrou a variedade de achados cardiológicos e oftalmológicos associados a essas síndromes genéticas, enfatizando que essa concomitância é relevante, e que os sinais do olho e anexos ou do coração exigem uma avaliação integrativa. Uma vez que esses casos são potencialmente capazes de danos funcionais graves e de alta morbidade, é recomendável que sua avaliação rotineira inclua o exame oftalmológico, e que a detecção primária de um desses sinais oculares possa determinar a avaliação de eventual alteração cardíaca ainda não reconhecida. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Oliveira PHA, Souza BS, Pacheco EN, Menegazzo MS, Corrêa IS, Zen PRG, Rosa RFM, Cesa CC, Pellanda LC, Vilela MAP; Obtenção de dados, Análise e interpretação dos dados, Análise estatística, Obtenção de financiamento, Redação do manuscrito e Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Souza BS, Pacheco EN, Menegazzo MS, Corrêa IS, Zen PRG, Rosa RFM, Cesa CC, Pellanda LC. Potencial conflito de interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de financiamento Opresente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação acadêmica Nãohá vinculaçãodesteestudoaprogramas depós-graduação. Aprovação Ética e consentimento informado Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul sob o número de protocolo 101593/2013-9. Todos os procedimentos envolvidos nesse estudo estão de acordo com a Declaração de Helsinki de 1975, atualizada em 2013. O consentimento informado foi obtido de todos os participantes incluídos no estudo 1. Trevisan P, Rosa RF, KoshiyamaDB, Zen TD, PaskulinGA, Zen PR. Congenital heart disease and chromossomopathies detected by the karyotype. Rev Paul Pediatr. 2014;32(2):262-71. Doi: HTTP://dx.doi.org/10.1590/0103- 0558222014322213213 2. Trevisan P, Zen TD, Rosa RF, Silva JN, Koshiyama DB, Paskulin GA, Zen PR. Anormalidades cromossômicas entre pacientes comcardiopatia congênita. Arq Bras Cardiol. 2013;101(6):495-501. doi:10.5935/abc.20130204 3. Rosa RC, Rosa RF, Zen PR, Paskulin GA. Congenital heart defects and extracardiac malformations. Rev Paul Pediatr. 2013;31(2):243-51. doi :http://dx.doi.org/10.1590/50103-058220130 4. Källén B, Mastroiacovo P, Robert E. Major congenital malformations inDown syndrome. Am J Med Genet. 1996;65(2):160-6. doi:10.1002/(SIC)1096- 8628(19961016)65.2<160.AID.AJMG16> 5. Karaman A. Medical problems in children with Down syndrome in the ErzurumareaofTurkey.GenetCouns.2010;21(4):385-95.PMID:21290968 6. Kava MP, Tullu MS, Muranjan MN, Girisha KM. Down syndrome: Clinical profile from India. Arch Med Res. 2004;35(1):31-5. doi:10..1016//j.arc. med.2003.06.005 7. Petreschi F, Digilio MC, Marino B, Di Ciommo V, Rava L, Palka G, et al. Prevalence of major malformations in infants with Down’s syndrome. Ital J Pediatr. 2002;28(6): 488-93. 8. Selikowitz M. Health problems and health checks in school-aged children with Down syndrome. J Pediatr Child Health. 1992;28(5):383-6. doi:10.1111/j.1440-1754.1992.tb02697.X 9. Turner S, Sloper P, CunninghamC, Knussen C. Health problems in children with Down’s syndrome. Child Care Health Dev. 1990;16(2):83-97. doi:10.1111/j.1365-2214. 1990. tb00641.X 10. Beby F, Roche O, Burillon C, Denis P. Coats’ disease and bilateral cataract in a child with Turner syndrome: a case report. Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol. 2005;243(12):1291-3. doi:10.1007/s00417-005-1194-X 11. Schinzel A, SchmidW, FraccaroM, Tiepolo L, Zuffardi O, Opitz JM, et al. The “cat eye syndrome”: dicentric small marker chromosome probably derived from a no.22 (tetrasomy 22pter to q11) associated with a characteristic phenotype. Report of 11 patients and delineation of the clinical picture. HumGenet. 1981;57(2):148-58. PMID:6785205 12. Abel HP, O’Leary DJ. Optometric findings in velocardiofacial syndrome Optom Vis Sci. 1997;74(12):1007-10. PMID:9423991 13. Dai L, Bellugi U, Chen XN, Pulst-Korenberg AM, Järvinen-Pasley A, Tirosh-Wagner T, et al. Is it williams syndrome? GTF2IRD1 implicated in visual-spatial construction and GTF2I in sociability revealed by high resolution arrays. Am J MedGenet A. 2009;149A(3):302-14. doi: 10.1002/ ajmg.a.32652. 14. Brémond-Gignac D, Gérard-Blanluet M, Copin H, Bitoun P, Baumann C, Crolla JA, et al. Three patients with hallucal polydactyly and WAGR syndrome, including discordant expression of Wilms tumor inMZ twins Am J Med Genet A. 2005;134(4):422-5. doi:10.1002/ajmg.a.30646 15. Hou JW. Rubinstein-Taybi syndrome: clinical and molecular cytogenetic studies. Acta Paediatr Taiwan. 2005;46(3):143-8. PMID:16231561 16. El-Koofy NM, El-Mahdy R, Fahmy ME, El-Hennawy A, Farag MY, El-Karaksy HM. Alagille syndrome: clinical and ocular pathognomonic features. Eur J Ophthalmol. 2011;21(2):199-206. PMID:20677167 17. Ahn BS, Oh SY. Clinical characteristics of CHARGE syndrome. Korean J Ophthalmol. 1998;12(2):130-4. https://doi.org/10.3341/ Kjo.1998.12.2.130 Referências 89

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM4Mjg=