ABC | Volume 110, Nº1, Janeiro 2018

Artigo Original Liporaci et al Efeitos do tilt test em indivíduos saudáveis Arq Bras Cardiol. 2018; 110(1):74-83 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 1 2 3 Tempo Dt Figura 4 – Variação do deslocamento total durante período pré-MV (1), MV (2) e pós-MV (3). Valores significativos entre MV e pré-MV; p < 0,05. 0,45 0,55 0,35 0,25 0,15 0,05 0,4 0,6 0,5 0,3 0,2 0,1 0 Minuto 1 Minuto 2 Minuto 3 Minuto 4 Minuto 5 Minuto 6 Minuto 7 Minuto 8 Minuto 9 Minuto 10 Minuto 11 Minuto 12 Minuto 13 Minuto 14 a b b b Ab Ab Ab ABc c c AC c A cm/s Dt Figura 3 – Deslocamento total sobre plataforma de força ao longo do tempo do teste AS. A, B, C: diferença significativa no minuto correspondente em relação ao minuto correspondente representado por sua letra minúscula (a,b,c); p < 0,05. DT: deslocamento total. realizados durante o protocolo experimental, que fosse suficiente para verificar as alterações cardiovasculares. Três voluntárias apresentaram síncope em média no 15° minuto e uma apresentou pródromos no minuto 12, o que nos auxiliou a definir que as comparações com o HUT seriam pareadas em 15 minutos de teste e assim avaliarmos quais respostas seriam observadas nas variáveis. A manobra de Valsalva é documentada como capaz de detectar a intolerância ao ortostatismo. 10 Prakash e Pravitan, 14 ponderaramque a realização dos testes ativos com três manobras de Valsalva em intervalos pré-determinados, poderiam ser obtidos resultados análogos comuso de drogas vasodepressoras. Esta inferência nos motivou a vislumbrar um protocolo que pudesse ser totalmente conservador, ou seja, sem ingestão de qualquer droga ou procedimento invasivo. Aliado com a proposta oferecida por Matsushima et al., 11 de comparação de dois testes ativo e passivo, formulamos a idéia de compararmos não só estes dois modos de realização do tilt test, com e sem uso de mesa ortostática, mas também de testar neles a inserção destas três manobras de Valsalva. 78

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