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Arquivos Brasileiros de CardiologiaResumo das Próximas PublicaçõesAno 2001
Fechamento Percutâneo do Canal Arterial com a Prótese Amplatzer. Experiência no Brasil
Luiz Carlos Simões, Carlos A. C. Pedra, César A. Esteves, Ronaldo Camargo, Sérgio L.N. Braga, Pedro Loureiro, Marco Aurélio Santos, Valmir Fernandes Fontes
Objetivo - Relatar os resultados da oclusão percutânea da persistência do canal arterial com a prótese Amplatzer em dois centros de cardiologia no Brasil.
Métodos - De maio/98 a julho/00, 33 pacientes com diagnóstico clínico/laboratorial de persistência do canal arterial sofreram tentativas de implante por via percutânea. A mediana de idade foi de 36 meses (6 meses a 38 anos) e de peso de 14kg (6 a 92). Dezesseis pacientes (48,5%) tinham menos de dois anos na época do procedimento. Todos os pacientes foram seguidos com avaliações clínicas e ecocardiográficas periódicas a fim de avaliar a presença e o grau de shunt residual e possíveis complicações, como pseudocoartação de aorta e estenose de artéria pulmonar esquerda.
Resultados - O diâmetro mínimo do canal arterial variou de 2,5 a 7,0mm (média de 4,0±1,0; mediana de 3,9). O índice de sucesso no implante foi de 100%. Um paciente apresentou perda de pulso femoral. O ecocardiograma revelou oclusão total antes da alta em 30 pacientes e no retorno de três meses nos três restantes. O tempo médio de seguimento foi de 6,4±3,4 meses. Todos os pacientes estavam bem do ponto de vista clínico, assintomáticos e sem medicações. Em nenhum paciente foi evidenciado estreitamentos na artéria pulmonar esquerda ou na aorta. Não houve nenhum evento embólico precoce ou tardio, necessidade de reinternação ou endarterite infecciosa.
Conclusão - A prótese Amplatzer para persistência do canal arterial é segura e altamente efetiva para oclusão de canais de diâmetro variável, incluindo os calibrosos em pequenos lactentes sintomáticos.
Palavras-chave: persistência do canal arterial, oclusão percutânea, prótese Amplatzer
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - São Paulo e Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras – Rio de Janeiro Correspondência: Carlos A. C. Pedra – Instituto Dante
Pazzanese de Cardiologia
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