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Arquivos Brasileiros de Cardiologia

Resumo das Próximas Publicações

Ano 2001

 

Braquiterapia Intracoronariana no Tratamento da Reestenose de Stent. Experiência Inicial no Brasil

 

In English

Fábio Sândoli de Brito Jr, Rodrigo Hanriot, Breno Oliveira Almeida, Miguel Antonio Neves Rati, Nadia Sueli de Medeiros, Mônica Lagatta, José Carlos da Cruz, João Victor Salvajoli, Marco Antonio Perin

 

A braquiterapia coronariana utilizando radiação beta ou gama é, atualmente, a modalidade terapêutica mais eficaz na prevenção da recorrência da reestenose dos stents coronarianos. Sua implementação depende da interação de intervencionistas, radioterapeutas e físicos, garantindo a segurança e qualidade do método. Os autores relatam a experiência pioneira no Brasil no tratamento de dois casos com reestenose de stents coronarianos em que a radiação beta foi empregada, como parte do estudo internacional multicêntrico e randomizado PREVENT (Proliferation REduction with Vascular ENergy Trial). Os procedimentos foram realizados de forma rápida, não requerendo modificações expressivas das técnicas tradicionalmente utilizadas para angioplastia convencional. Também não houve necessidade de qualquer alteração nos dispositivos de proteção radiológica do laboratório de hemodinâmica, demonstrando que a braquiterapia coronariana, utilizando a radiação beta, pode ser incorporada ao arsenal da cardiologia intervencionista em nosso meio.

 

Como conseqüência direta do vertiginoso crescimento do número de stents implantados, ganhou destaque o problema relativo a reestenose dessas endopróteses metálicas. Sua incidência varia de 10 a 35% 1, dependendo da população estudada, ocorrendo fundamentalmente em conseqüência da exacerbação da hiperplasia neointimal 2. O tratamento da reestenose dos stents coronarianos associa-se a altas taxas de recorrência (>30%), independentemente do dispositivo utilizado, podendo ultrapassar os 50% quando a reestenose é longa e difusa 1-3. Mais recentemente, resultados animadores advindos de estudos clínicos utilizando a radioterapia coronariana (raios beta ou gama) 4-7, trouxeram novas perspectivas para o tratamento deste problema. Os autores relatam os dois casos que introduziram, de forma pioneira em nosso meio, esta nova modalidade terapêutica.

 

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