 |
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
Arquivos Brasileiros de CardiologiaResumos das Próximas Publicações
Ano 2002Energia Inicial para a Cardioversão Elétrica Externa da Fibrilação Atrial
Edilberto Figueiredo, Henrique Horta Veloso, Angelo Amato Vincenzo de Paola, pelos Investigadores da SOCESP
Objetivo - Investigar a energia inicial ideal para a cardioversão elétrica da fibrilação atrial. Métodos - Foram estudados pacientes submetidos à cardioversão elétrica no 1o Estudo Multicêntrico da SOCESP, divididos em dois grupos quanto à energia inicial da cardioversão elétrica: 100J e ³ 150J. Foram comparadas as eficácias do choque inicial e final do procedimento, o número de choques aplicados e a energia acumulada nesses dois grupos. Resultados - Submetidos à cardioversão elétrica 86 pacientes; 53 (62%) inicialmente tratados com 100J e 33 (38%) com ³ 150J. Os grupos não diferiram quanto às características clínicas e intervenções terapêuticas. Houve uma tendência de maior eficácia do choque inicial nos pacientes tratados com ³ 150J (61% vs 42% no grupo 100J, p=0,08). O número de choques foi menor no grupo ³ 150J em relação ao grupo 100J (1,5±0,7 vs 2,1±1,3, p=0,04). Não houve diferença quanto à eficácia final da cardioversão elétrica e à energia total acumulada. No subgrupo de pacientes com fibrilação atrial de início recente (£ 48h), a energia acumulada foi menor no grupo 100J que no grupo ³ 150J (240±227J vs 324±225J, p=0,03). Conclusão - Os pacientes inicialmente tratados com uma energia ³ 150J receberam número menor de choques com tendência de maior sucesso com o choque inicial que os tratados com 100J; mas, nos pacientes com fibrilação atrial de início recente, a energia acumulada foi menor no grupo 100J. Esses dados sugerem que a cardioversão elétrica deva ser iniciada com energias ³ 150J nos pacientes com fibrilação atrial crônica. Palavras-chave: fibrilação atrial, arritmia, cardioversão elétrica
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina Correspondência: Henrique Horta Veloso - Setor de
Eletrofisiologia Clínica – UNIFESP - Rua Napoleão de Barros, 593 - 04024-002
- São Paulo, SP
|
