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Arquivos Brasileiros de CardiologiaResumos das Próximas Publicações
Ano 2002Análise dos Níveis de Homocisteína Plasmática em Pacientes com Angina Instável
José Roberto Tavares, Vânia D’Almeida, Daniela C. Diniz, Carolina A. Terzi, Edison N. Cruz, Edson Stefanini, Adagmar Andriollo, Angelo A.V. de Paola, Antonio C. Carvalho
Objetivo - Determinar a prevalência de hiper-homocisteinemia em pacientes com síndrome isquêmica aguda tipo angina instável. Métodos - Analisamos 46 pacientes (24 mulheres) com angina instável e 46 controles (19 homens), pareados por sexo e idade, de forma prospectiva, cega para o laboratório. Detalhes de dieta, tabagismo, medicações, hipertensão, índice de massa corpórea e diabetes foram registrados; níveis de lípides, glicose, proteína C reativa e lipoperoxidação plasmática determinados em todos os participantes. Pacientes com doença renal foram excluídos. A homocisteína plasmática foi estimada usando-se a metodologia de cromatografia líquida de alta pressão. Resultados - Os níveis de homocisteína plasmática foram mais elevados de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes com angina instável: 12,7±6,7m mol/L vs 8,7±4,4m mol/L no grupo controle (p< 0,05). Entre os homens, os níveis de homocisteinemia foram mais elevados no grupo com angina instável, porém sem significância estatística: 14,1±5,9m mol/L vs 11,9±4,2m mol/L no grupo controle. Entre as mulheres porém houve diferença significante entre os dois grupos: 11,0±7,4m mol/L vs 6,4±2,9m mol/L (p< 0,05) nos grupos angina instável e controle respectivamente. Cerca de 24% dos pacientes encontravam-se com angina instável em níveis de homocisteína acima de 15m mol/L. Conclusão - Homocisteína elevada parece ser um fator prevalente importante na população de angina instável, especialmente nas mulheres. Palavras-chave: síndrome isquêmica aguda, angina instável, homocisteína
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina Correspondência: José Roberto Tavares – Av. Jandira,
731/23 – 04080-004 – São Paulo, SP
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