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Arquivos Brasileiros de Cardiologia

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Ano 2002

Análise da Associação entre Polimorfismo do Gene da Apolipoproteína E e Fatores de Risco Cardiovasculares em Idosos Longevos

 

In English

Carla Helena Augustin Schwanke, Ivana Beatrice Mânica da Cruz, Ney Furhmann Leal, Rosane Scheibe, Yukio Moriguchi, Emílio Hideyuki Moriguchi

 

Objetivo - Estabelecer as freqüências alélicas e genotípicas relacionadas com polimorfismo do gene da apolipoproteína E (APOE) e a associação dos genótipos com fatores de risco e morbidades cardiovasculares em idosos longevos.

Métodos – Setenta idosos com 80 anos ou mais do Projeto Veranópolis foram analisados. Para a identificação dos genótipos da APOE, foi utilizada técnica de amplificação do gene através de PCR-RFLP (polymerase chain reaction-restriction fragment lenght polymorphism) e clivagem pela enzima de restrição Hha I. Os genótipos mais freqüentes foram comparados em relação a variáveis biológicas, riscos e morbidades cardiovasculares.

Resultados - As freqüências dos alelos E2, E3 e E4 foram respectivamente 0,05, 0,84 e 0,11 enquanto que as freqüências dos genótipos observadas foram: E3E3 (0,70), E3E4 (0,22), E2E3 (0,06), E2E2 (0,02). Indivíduos com genótipo E3E4 apresentaram idade média maior do que os com E3E3. Indivíduos E3E3 apresentaram valores médios maiores da pressão arterial diastólica e índice de massa corporal que os portadores do genótipo E3E4. Os níveis de ácido úrico foram maiores nos idosos com o genótipo E3E3. Não foi observada associação entre os genótipos e as variáveis analisadas, com exceção da obesidade que apresentou associação com o genótipo E3E3. Indivíduos com genótipo E3E4 apresentaram níveis elevados de LDL-colesterol e fibrinogênio do que os indivíduos com o genótipo E3E3.

Conclusão - Os resultados sugerem que o genótipo E4E4 poderia estar associado à mortalidade precoce. Adicionalmente, poderia estar ocorrendo um balanço entre fatores protetores ou neutros e os fatores de risco cardiovasculares entre os portadores dos diferentes genótipos, atenuando os efeitos negativos do alelo E4.

Palavras-chave: apolipoproteína E, fatores de risco cardiovascular, idosos seniores

 

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Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

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