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Arquivos Brasileiros de CardiologiaResumos das Próximas Publicações
Ano 2002Perfil Clínico, Preditores de Mortalidade e Tratamento de Pacientes após Infarto Agudo do Miocárdio, em Hospital Terciário Universitário
Leonardo A. M. Zornoff, Sérgio A. R. Paiva, Vanessa M. Assalin, Patrícia M. S. Pola, Luís E. Becker, Marina P. Okoshi, Luiz S. Matsubara, Roberto M. T. Inoue, Joel Spadaro
Objetivo - Avaliar o perfil clínico, os preditores de mortalidade em 30 dias e a adesão às recomendações internacionais para o tratamento do infarto agudo do miocárdio em hospital terciário universitário. Métodos - Foram estudados, retrospectivamente, 172 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, admitidos no centro de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, no período de janeiro/92 a dezembro/97. Resultados - Houve predomínio de pacientes do sexo masculino (68%), da cor branca (97%) e maiores de 60 anos (59%). O principal fator de risco para a doença aterosclerótica coronariana foi a hipertensão arterial sistêmica (63%). Dentre todas as variáveis estudadas, a terapia de reperfusão, tabagismo, hipertensão arterial, choque cardiogênico e idade foram preditores de mortalidade em 30 dias. As medicações mais utilizadas foram: ácido acetilsalicílico (71%), nitratos (61%), diuréticos (51%), inibidores da enzima conversora da angiotensina (46%), trombolíticos (39%) e betabloqueadores (35%). Conclusão – A ausência de terapia de reperfusão, presença de tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, choque cardiogênico e maior idade são fatores preditores de mortalidade, em 30 dias, em portadores de infarto agudo do miocárdio. Em adição, alguns medicamentos, comprovadamente, benéficos ainda são subutilizados após o infarto agudo do miocárdio. Palavras-chave: infarto do miocárdio, mortalidade, tratamento
Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Correspondência: Leonardo A. M. Zornoff – Depto. de
Clínica Médica – Faculdade de Medicina de Botucatu
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